A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro criticou, nesta quinta-feira (4), a agência Mynd após a empresa se colocar como vítima de “fake news”. Ao comentar uma notícia do Pleno.News sobre o posicionamento da empresa, Michelle disse que a verdadeira vítima foi a jovem Jéssica Canedo, que tirou a própria vida após ser alvo de uma notícia falsa publicada por páginas como a Choquei, que já foi agenciada pela Mynd.
– Vítima? Vítima foi a Jéssica. Todos carregam o sangue dela em suas mãos, e [de] sua família – escreveu.
SOBRE A NOTA DA MYND
Por meio de uma nota publicada nas redes sociais, a agência Mynd declarou que está sendo vítima de “inúmeros ataques organizados e sistemáticos de ódio, mentiras e divulgação de fake news”. A empresa é um dos assuntos mais comentados desta semana por causa de um documentário que viralizou ao mostrar a ligação da empresa de marketing de influência com ações políticas.
Na nota, a empresa disse que não participa “em nenhum momento da definição do conteúdo pessoal postado nos perfis” das contas que atende e que seu papel é “exclusivamente a intermediação de venda de publicidade em perfis nas redes sociais”.
A Mynd informou também que não é dona de nenhum dos perfis de conteúdo de notícias ou relacionados e que todos os agenciados são livres e independentes em seus conteúdos.
– Por que resolvemos vir a público? Porque temos a exata noção do quanto as redes sociais podem ser usadas para o bem ou para o mal. Sabemos que fake news repetidas dia e noite geram desinformação, espalham ódio e incitam à violência – diz a nota.
E continua:
– E por isso afirmamos publicamente que jamais orquestramos postagens em conjunto de nenhuma forma ou criamos estratégias de cunho político para nenhum campo ideológico a não ser a divulgação de ações publicitárias contratadas pelas empresas que atendemos e atividades pelas pessoas que agenciamos.
Em outra parte do comunicado, a agência prometeu defender seu nome e de seus agenciados e relatou “graves violências psicológicas” e “ameaças de mortes” contra as pessoas da empresa e seus familiares.
– Nesses casos, nossa resposta jurídica cível e criminal será firme e incansável, em todas as instâncias, sempre confiantes nas instituições da justiça do nosso país.
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Por: Paulo Moura