Sou fiscal do povo e devo manifestar-me sobre uma gleba de terras doada ao Movimento dos Atingidos por Barragens. Já se passaram 15 anos desde que o movimento tentou organizar as suas moradias, mas não o fez. Agora eu vi algumas placas lá de vende-se, e não há nenhuma construção. O terreno é propriedade do Poder Público.
Há uma grande discussão a respeito da venda de terras públicas em Uruaçu, especialmente envolvendo o Movimento dos Atingidos por Barragens. Segundo o vereador Luzinho Pauferro, uma gleba de terras foi doada ao movimento há 15 anos, mas até agora, nada foi construído e estão vendendo o terreno.
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Pontos de Discussão:
– O terreno cedido ao Movimento dos Atingidos por Barragens deveria ser usado para moradia, mas não houve nenhuma construção até o presente momento.
– A presença de placas de “vende-se” no local indica que o imóvel está sendo comercializado, o que levanta questionamentos quanto à legalidade da transação.
– Responsabilidade do poder público: como o terreno pertence ao poder público, é importante investigar se a venda está sendo realizada de forma transparente e se os recursos obtidos estão sendo utilizados para benefício da comunidade.
É fundamental que as autoridades competentes investiguem essas denúncias e garantam que os recursos públicos sejam utilizados de forma eficiente e transparente, disse o parlamentar.
Luizinho Pauferro, durante a reunião ordinária desta segunda-feira, 09/06, apresentou a denúncia e convidou alguns vereadores para apurar a situação de perto.
No governo do ex-prefeito de Uruaçu, Lourenço Pereira Filho (Lourencinho), foram doados 100 lotes para que os moradores dos Atingidos por Barragens pudessem construir as suas casas e ter um espaço para morar. No entanto, não houve nenhuma construção e nem a legalização da doação, o que impede, neste momento, o uso do térreo por particulares, uma vez que o terreno é, na verdade, da prefeitura de Uruaçu.
Conforme a informação fornecida pelo vereador, os beneficiários teriam um prazo de dois anos para construir, sob pena de perder o benefício.
Ouça a entrevista com o vereador – Luizinho Pauferro: