Gilson Souza Silva Gaspareta, de 41 anos, foi assassinado com pelo menos dois tiros nas costas por volta das 20 horas desta quarta-feira/8 na entrada da casa onde morava, na Estrada do Aeroporto, em Niquelândia.
Segundo o comando do 11ª Companhia Independente da Polícia Militar (11ª CIPM) da cidade do Norte do Estado, o chamado para o telefone 190 dava conta, inicialmente, de uma averiguação de morte natural.
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Todavia, quando os militares chegaram ao local, às 21 horas, depararam-se com grande quantidade de pessoas e com uma unidade de resgate do Corpo de Bombeiros de Niquelândia, que foi ao socorro de Gilson, mas ele já se encontrava morto, de bruços, na porta de sua residência.
Aos policiais, a irmã da vítima, de 39 anos, relatou que fora chamada ao local por um sobrinho, filho de Gilson.
Este, por seu turno, achava que seu pai havia passado mal em decorrência de uma úlcera.
A irmã ainda retirou, de cima do cadáver do irmão, a suposta companheira de Gilson, diante da terrível cena e da enorme quantidade de sangue que ficou no local.
De acordo com o delegado Cássio Arantes do Nascimento, titular do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) da Polícia Civil de Niquelândia, o inquérito policial para apurar as circusntâncias do assassinato foi instaurado por ele na manhã desta quinta-feira/9.
Segundo a autoridade policial, uma das possíveis linhas de investigação para o crime seria problemas com entorpecentes – não necessariamente com o tráfico em si, mas talvez por dívidas com traficantes – considerando-se que Gilson era usuário de drogas.
Todavia, de fato, isso não é uma afirmação. O crime foi praticado na ausência de testemunhas no local e, como aquela região dá acesso à serra, não para saber de onde ele (o suposto autor) veio; e também para onde foram. Estamos tentando localizar imagens de câmeras de segurança e outras testemunhas, nesse sentido. Ouvimos os familiares da vítima (Gilson) mas eles ainda nos trouxeram alguma informação que possa realmente esclarecer a autoria desse crime. Foram apreendidos no local, um projetil de arma de fogo e outros objetos que iremos analisar. Mas, realmente, trata-se de uma investigação ainda em fase bastante preliminar, disse o delegado do GIH ao Excelência Notícias, na manhã de hoje.
A Policia Técnico-Científica de Uruaçu e o Instituto Médico Legal (IML), também de Uruaçu, estiveram na cena do crime em Niquelândia para as providências de praxe.
