A colunista do portal UOL, Milly Lacombe, publicou um artigo nesta terça-feira (27) incitando uma perseguição às pessoas de direita no Brasil. Com o título É legítimo barrar manifestante de extrema direita de entrar em vagão, Milly abordou o fato de torcedores do Santos e do Corinthians impedirem manifestantes vindos do ato político na Avenida Paulista, na noite do último domingo (25), de ingressarem no metrô.
O texto diz que “a manifestação na Paulista era uma manifestação antidemocrática por princípio”, embora a informação não tenha qualquer conexão com a realidade. Eivada de ódio político e ideológico, a publicação defende uma prática criminosa e faz graves acusações contra o evento conservador e os participantes do ato organizado pelo pastor Silas Malafaia.
– A manifestação na Paulista era uma manifestação antidemocrática por princípio. O que estava sendo defendido naquele dia eram valores como ditadura, tortura, torturador, golpe de estado e tudo o que vem a reboque: racismo, misoginia, LGBTfobia, machismo.
Sem qualquer compromisso com a integridade física dos conservadores e, principalmente, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Milly Lacombe invoca o radicalismo e diz que a “extrema direita não se debate, se combate”.
– (…) Não estamos mais no terreno de polos políticos aceitáveis. Saímos desse cenário faz anos. A extrema direita não é campo legítimo. Extrema direita não se debate, se combate.
Em seguida, o texto valida a ação marginal dos que usaram de força para impedir que manifestantes de direita utilizassem o serviço de transporte público da cidade.
– (…) Vale sim não deixar extremista de direita entrar.
Milly revela o sentimento de “conforto” ao assistir as imagens da ação truculenta de “homens fortões e de cara brava barrando pessoas da terceira idade de expressões entristecidas e amedrontadas de entrarem no vagão”. E distorce severamente a realidade a fim de dar legitimidade a uma visão de mundo intolerante, radical e agressiva, usando a defesa da democracia para justificar uma visão ditatorial, antidemocrática.
– Os velhinhos estavam indo apoiar um movimento de extrema direita e todos os valores associados a ele. Os fortões estavam dizendo: aqui não, aqui é democracia.
A cronista reconhece a ilegalidade de sua defesa textual, mas diz ser algo “legítimo”.
– Beira a ilegalidade? Talvez. Mas é legítimo. Não nos esqueçamos que a Escravidão foi legal, o Apartheid sul-africano foi legal, o Nazismo foi legal. Só que eles nunca, nem por um dia, nem por uma hora, nem por um segundo, foram legítimos. Um brinde aos que lutam contra qualquer ato de inclinações fascistas – concluiu.
Por: Marcos Melo