Um indivíduo que trabalha com reciclagem de objetos em Uruaçu procurou a redação para expressar sua insatisfação e revolta.
De acordo com a sua versão, ele foi acusado de furtar um telefone celular, foi detido e teve que pagar uma fiança de R$ 1.320,00 ao delegado e mais R$ 3.000,00 à advogada.
Geislei Nunes da Motta, de 42 anos, solteiro, reside no bairro denominado Parque Paraíso em Uruaçu e trabalha na coleta de resíduos recicláveis há um bom tempo.
A cidade está localizada às margens da BR-153 (Rodovia Belém-Brasília), km 200, a 280 quilômetros de Goiânia (via BR-153 e GO-080) e a 270 quilômetros de Brasília (via BR-080). Sua área é de 2 141,824 km2.
O caso do furto maldito
No dia 02 de janeiro de 2024, por volta das 11h30, o catador de papel descia a Av. Tocantins, no bairro central de Uruaçu, quando deparou-se com uma lata de alumínio que havia caído próxima ao meio-fio da via por onde passava.
Ao se abaixar para pegar o objeto, percebeu um celular caído no asfalto, próximo ao meio fio. Diante da situação, abaixou-se e pegou o celular. Colocou no bolso, olhou para os lados, não viu ninguém por perto e seguiu pela Avenida. Isso ocorreu em frente a uma loja de produtos de calçados e confecções, localizada no coração de Uruaçu.
O autor da queixa disse que ficou ali por alguns minutos para ver se alguém aparecia, mas ninguém apareceu para fazer uma pergunta ou conversar com ele sobre o telefone. Então, ele desceu pela Av. com o Maldito Celular no bolso.
Quando chegou perto de uma lanchonete e restaurante, onde costuma fazer as suas refeições, pegou o seu prato-feito (PF) e sentou-se numa arquibancada frente ao banco do Brasil, para almoçar.
De acordo com a proprietária do aparelho móvel, ela informou à polícia que um indivíduo retirou o aparelho de sua bolsa dentro do estabelecimento comercial.
A narrativa para a polícia, que foi chamada no local do incidente, foi crucial para a prisão do indivíduo.
Após o celular ser rastreado e o acusado ser encontrado e preso, apesar de ter afirmado que havia encontrado o aparelho, a dona do aparelho continuou afirmando que o furtou.
Qual é o motivo pelo qual a polícia não verificou as câmeras de segurança do local?
Ele pediu justiça, quer retração nos meios de comunicação e o ressarcimento do dinheiro pago pelos parentes, pobres e humildes.
O denunciante reside em Uruaçu e não dispõe nem de um quarto para dormir.
Sua família ficou sabendo da situação e juntou todos, cada um dando um pouco de ajuda para tirá-lo da prisão.
Que a justiça seja feita.
A seguir, o vídeo produzido para o programa A HORA DO POVO, da rádio Uruaçu FM.