A psicóloga que foi presa em flagrante suspeita de chamar um técnico de futebol infantil de macaco, em Goiânia, foi solta pela Justiça após passar por audiência de custódia. De acordo com a decisão, o juiz responsável pela sentença afirmou que a psicóloga não apresenta riscos à ordem pública e que é primária.
“Entendo desnecessária a manutenção da prisão da conduzida, pois, ao que tudo indica, não oferece riscos à ordem pública, tampouco há elementos que indiquem que irá se evadir do distrito da culpa e/ou que prejudicará a instrução criminal. Além disso, a custodiada possui residência fixa e é primária”, afirma a decisão.
não houve retorno até a última atualização da reportagem. À TV Anhanguera, o advogado dela disse que não concorda com a prisão, afirmando que a mulher teve um momento de irritação, mas que suas palavras foram mal interpretadas.
A audiência de custódia aconteceu no domingo (3), já o crime aconteceu na manhã de sábado (2), durante um campeonato de futebol infantil que foi realizado no Residencial San Marino, na capital.
Prisão
Pessoas que presenciaram a cena chamaram a Polícia Militar, mas a mulher teria conseguido fugir do lugar onde o campeonato acontecia.
A vítima, então, acionou os policiais civis plantonistas da Central de Flagrantes que foram até a casa da mulher, no Setor Marista. Lá, segundo o delegado, o marido da psicóloga afirmou que sua esposa estava sendo vítima de perseguição e inveja pelo fato dela ser bonita e bem-sucedida.
A psicóloga foi presa em flagrante no mesmo dia pelo crime de racismo, que é inafiançável. Se condenado, a pena pode ser de 2 a 5 anos de prisão.