Aposentado morre à espera de UTI em Goiânia; homem é o terceiro caso em uma semana

Severino Ramos Vasconcelos Santos, de 63 anos, morreu neste sábado (23). Justiça havia determinado liberação de vaga em hospital público ou privado no prazo de quatro horas, um dia antes da morte.

Por: Valdir Justino

Publicada em 24 de novembro de 2024 às 04:44

Caso não houvesse vaga disponível na rede pública, a decisão judicial previa que o paciente fosse transferido para um hospital privado, com os custos cobertos pelo SUS. A Justiça fixou multa de R$ 5 mil por hora de descumprimento, limitada a R$ 50 mil. O Estado de Goiás e o Município de Goiânia foram intimados sobre a decisão.
O g1 entrou em contato com a Prefeitura de Goiânia por e-mail, às 15h37 deste sábado (23), mas não recebeu resposta até a última atualização da reportagem.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) informou que o paciente apresentava um quadro relacionado à fratura ortopédica e estava sob os cuidados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, que realizava buscas por vagas na rede SUS, incluindo hospitais estaduais – leia nota na íntegra ao final do texto.

A SES explicou que, apesar do mapa de leitos apontar vagas disponíveis em unidades como o Hospital Geral de Goiânia (HGG), o Hospital de Doenças Tropicais (HDT) e o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugol), as vagas são reguladas dinamicamente, com análise conforme a gravidade e o perfil de cada paciente.
Sobre os leitos de UTI em unidades estaduais disponíveis, a nota destacou:
 

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Hospital Geral de Goiânia (HGG): atende prioritariamente casos eletivos de procedimentos ortopédicos
Hospital de Doenças Tropicais (HDT): possui perfil voltado para doenças infectocontagiosas.
Hospital de Urgências de Goiânia (Hugol): prioriza pacientes graves já atendidos no pronto-socorro.

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